OFF-SET: Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia.
OFFSET TELADO: Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.
POLEN RÚSTIC: Papel com um toque rústico e artesanal. É um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maior espessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradável.
POLEN BOLD: Papel com opacidade e espessura elevada.
POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais. ALTA PRINT: Papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo "soft calender on-machine", oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens.
COUCHÊ: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, que lhe dão aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas. Para a impressão de textos o papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo francês "Couchê" (camada) é usadíssimo entre nós. É necessário distinguir couchê de duas faces de alguns papéis simplesmente bem acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couchê, a camada de branco desfaz-se.
COUCHÊ L1: Papel com revestimento Couchê brilhante em apenas um lado. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes.
COUCHÊ L2: Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes.
COUCHÊ MONOLÚCIDO: Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral.
COUCHÊ MATTE: Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados.Suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.
COUCHÊ TEXTURA: Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.
COUCHÊ TEXTURA SKIN: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando casca de ovo.
COUCHÊ TEXTURA PANAMÁ: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando trama de uma tela de linho.
COUCHÊ ESPECIAIS: COUCHÊ COTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco.
DUPLEX COTE: Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho "cast coated", sendo verso branco fosco.
COLOR COTE: Papel revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoix vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco.
PEARL COTE: Cartolina perolada.
DOBLECOTE: Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em ambas as faces.
GOFRACOTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coat" gofrado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.
LAMICOTE: Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco.
METALCOTE: Papel "Cast Cote" metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco. APLICAÇÕES DA LINHA COTE; Aplicações técnicas de acabamento em móveis, artigo de festas, auto adesivos, brinquedos, calendários, capas (de balanços, discos, livros, relatórios, revistas e talões de cheque), cardápios, cartazes, cartões em geral, catálogos, convites em geral, displays em geral, divisórias de agendas e relatórios, embalagens em geral, etiqueta (tanques), folhetos, folhinhas, literaturas médicas, papel de presente, pastas, pôsteres, provas de impressos, reproduções de telas de pintura e revestimento para forração de embalagens de micro ondulados.
FILM COATING: Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché.
TOP PRINT: Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.
FLOR POST: Tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais, pedidos, cópias de carta e documentos.
CARTOLINA: Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela espessura; é papelão quando supera o meio milímetro. Os papelões são compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilização. São de pasta mecânica, pasta de palha, pasta mecânica com química, para obter mais resistência; para o papelão gris a pasta é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.
CARTÃO DUPLEX: Cartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pré-branqueada e cobertura couchê em um dos lados. Suas aplicações são em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos publicitários, produtos que exijam envase automáticos e pastas.
CARTÃO TRIPLEX: Cartão com três camadas, duas com celulose pré-branqueada e a terceira de celulose branca com cobertura couchê. Suas aplicações são em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios, higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletro-eletrônicos, embalagens para brinquedos, vestuários, displays e laminações em micro ondulado.
PAPEL JORNAL: Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.
PAPEL KRAFT: Papel muito resistente, em feral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho, sacos e sacolas.
MICRO ONDULADO: Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.
PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS: Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante varia de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-consumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros se utilizam de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis freqüentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão à laser. PAPEL CANSON: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.
UFA!!! Quantos...
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O vírus na indústria gráfica
Um vírus invisível e infalível está alojado em nossas empresas gráficas. Ele aguarda por uma oportunidade para atacar dependendo da ação (ou falta de) do gestor da gráfica. Dentro da empresa se incubam abusos que demonstram sintomaticamente o efeito deste vírus, através da ação dos funcionários da empresa. Poucos dirigentes de gráficas encaram decididamente o problema, pois tem grande esperança de que as coisas melhorem. O fato de comparecer ao trabalho, sentar-se à frente do computador, ou mesmo operar uma impressora ou máquina de acabamento, atender ligações, fazer pré-cálculos como um robô que simplesmente digita um programa, sem pensar o que está fazendo, é bastante comum em nossas gráficas. Acontece que, ao final do turno de trabalho, chegamos à conclusão de que pouco foi produzido ou, se tivemos produção, ela insere um sem número de erros, desperdício e horas praticamente improdutivas. Este fenômeno denominado de presenteísmo é o contrário do absenteísmo (a falta do funcionário). Os resultados são praticamente iguais, com a diferença de que o presenteísmo causa mais prejuízo do que se falta uma pessoa. A pessoa que faltou, pelo menos não erra nem estraga material. Temos alertado por longo tempo de que está na hora do empresário gráfico acordar para o que acontece dentro de sua empresa. Ficar esperando as coisas acontecerem leva lentamente, e com absoluta certeza, a gráfica à insolvência. Estamos falando de gestão há muitos anos, seja através da adoção de sistemas de gestão, como os excelentes sistemas da Calcgraf, E-Calc, Metrics, Zênite, Bremen e muitos outros, que, no entanto, são considerados “caros” pelos amigos gráficos. Perder um serviço, errar no pré-cálculo, deixar de cobrar pequenos e grandes “extras” por esquecimento nos cálculos ou por falta de Normas e Procedimentos, sai bem mais caro para o dono da gráfica. Utilizar um dos Sistemas de Gestão acima, não podemos chamar de Despesa. Temos que chamar isso de Investimento. Colocar um sistema, sem treinar o operador na área do sistema e na área da produção, é o mesmo que colocar a moça do cafezinho para teclar no sistema o que mandam fazer. Necessitamos sim de profissionais com habilidade. E temos estes profissionais no mercado. Podemos inclusive fazer uma série de operações automatizadas, utilizando o “Excel” que já vem no programa Office do seu computador. Porém não só a implantação de Boas Práticas de Fabricação & Gestão, introdução de sistemas de qualidade, como o “Total Quality Management”, ou o CRM (Programas de Gestão de Clientes), são suficientes hoje em dia. A competitividade tecnológica é muito forte e dificilmente poderemos concorrer com nossas máquinas “velhas” (mesmo que já totalmente depreciadas), com baixíssima produtividade, com gráficas que se atualizam tecnologicamente, sempre dentro de perfeitos cálculos de retorno de investimento, pois existem muitas máquinas extremamente sofisticadas, que para o mercado brasileiro
Thomaz Caspary
Site Professional Publish
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