quarta-feira, 5 de novembro de 2008

5 de novembro - Dia do Designer


Parabéns para nós!!!! Sou muito feliz por ser designer!!!!



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

História da Ilha Fiscal


A Ilha Fiscal, então Ilha dos Ratos, foi criada pelos aterros das obras da primeira Alfândega e era ocupada com fornos para a queima de cal Dorsetshire, recebido da Inglaterra.
Para explicar o nome "Ratos", existem duas versões: a primeira proviria dos roedores ali existentes em grande número, provavelmente oriundos da Ilha das Cobras, de onde fugiram escapando dos ofídios que lá haviam. A outra lembraria as muitas pedras existentes nas suas cercanias, pedras de coloração acinzentada, semelhantes a ratos nadando.
Disputada na época pelos ministérios da Marinha e da Fazenda, o primeiro querendo instalar um posto de socorro marítimo e o segundo um posto aduaneiro, a rapidez do engenheiro Adolpho José Del Vecchio, diretor de obras do ministério da Fazenda, fez pender o lado da balança para este. Rapidamente elaborou projeto de edifício sólido e funcional dedicado à fiscalização alfandegária. Em 06 de novembro de 1881, foi lançada a pedra fundamental da edificação. Pouco depois, a ilha foi visitada pelo Imperador D. Pedro II. Conta-se que, encantado com a magnífica vista da baía, tê-la-ia considerado "delicado estojo, digno de uma brilhante jóia". Del Vecchio, então, admirador do estilo gótico, projetou um castelo como os do século XIV em Auvergne, França. O projeto recebeu Medalha de Ouro ao ser apreciado na exposição da Escola Imperial de Belas Artes.


Em 27 de abril de 1889, o edifício foi inaugurado com a presença do Imperador, utilizando-se no transporte a famosa Galeota Imperial (em exposição no ECM).


Da construção, sobressaem o excepcional trabalho em cantaria, executado por Antônio Teixeira Ruiz e auxiliado por excelentes profissionais do ofício, os mosaicos do piso do torreão, obra de Moreira de Carvalho, onde foram utilizadas mais de uma dezena de espécies de madeira, as belas agulhas fundidas por Manuel Joaquim Moreira e Cia., a pintura decorativa das paredes de autoria de Frederico Steckel, o relógio da torre de Krussman e Cia., os aparelhos elétricos de Seon Rode, e a magnífica coleção de vitrais, importados da Inglaterra, dois deles no torreão, com os retratos de D.Pedro II e da Princesa Isabel, ladeados pelos brasões genealógicos do Imperador e da Princesa.

O último Baile do Império foi, na verdade, uma homenagem à Nação chilena, representada pelo Comandante e oficiais do Couraçado Almirante Cochrane, que visitava o país. A maior festa até então realizada no Brasil ocorreu pouco após a inauguração da ilha e seis dias antes da Proclamação da República. Com essa recepção, o Império reforçava os laços de amizade que nos unia ao País andino, bem como tentava reerguer o prestígio da Monarquia, bastante abalado pela intensa propaganda republicana.


Em 06 de setembro de 1893, irrompia no Rio de Janeiro a chamada Revolta da Armada. Nela, parte substancial da esquadra brasileira, comandada pelo Almirante Custódio de Mello, rebelou-se contra o governo do Marechal Floriano Peixoto.


Naquela época, a Ilha Fiscal ficou em meio ao tremendo duelo de artilharia travado entre as fortalezas leais ao governo e os navios e fortalezas (Ilha das Cobras e Villegaingnon) dos revoltosos.


Múltiplos foram os danos sofridos na edificação. Suas paredes foram atingidas por projéteis, agulhas de ferro derrubadas, telhados, fiação e móveis avariados, além de sérios danos nos vitrais.
Obviamente, as despesas de restauração seriam vultosas, razão talvez para o engenheiro do Ministério da Fazenda, Miguel R. Galvão, sugerir a entrega da ilha ao Ministério da Marinha, "em troca de algum edifício que melhor se prestasse ao serviço da Alfândega". A troca só se efetuaria quase 20 anos depois, não por um edifício, mas pelo Vapor Andrada, proposta pelo Almirante Alexandrino Faria de Alencar, Ministro da Marinha, ao seu colega da Fazenda Dr. Rivaldo Correia (1913).



Sobre o Último Baile do Império...


A maior festa de arromba no Brasil ocorreu em 9 de novembro de 1889, seis dias antes da proclamação da República. Num baile organizado em homenagem a um encouraçado chileno de passagem pelo Brasil, 3.000 convidados dançaram até o amanhecer num palácio erguido na Ilha Fiscal, localizada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. No dia seguinte, conta a lenda, mucamas recolheram dezenas de corpetes e demais roupas íntimas femininas, numa demonstração de que diversas virgindades haviam tombado entre uma valsa e outra. Com o advento da República, o cenário do último baile do Império acabou transformado em guarnição militar. O palácio da Ilha Fiscal, cuja aparência lembra a de um castelo de conto da carochinha, está desde 1913 sob a direção da Marinha, que chegou a retalhar o salão onde as moças perderam os espartilhos para ali construir escritórios. Agora, um pouco da antiga pompa foi recuperado. Depois de uma cuidadosa restauração, o palácio foi transformado em museu e reaberto ao público na semana passada.Breguice — Se tivesse composto seu Samba do Avião a partir do Santos Dumont, e não do Galeão, Tom Jobim bem poderia ter citado o castelinho da Ilha Fiscal. É uma das imagens do Rio divisadas por quem chega de São Paulo a bordo de uma aeronave. Visto de cima, parece um monumento à breguice, com sua coloração verde-abacate. Examinado de perto, verifica-se que é mesmo um horror. Trata-se de uma imitação barata e estilizada de um edifício gótico, com arcos ogivais e vitrais ornados de rosáceas que simulam os da famosa Catedral de Notre- Dame, em Paris. O fato de ser uma porcaria do ponto de vista arquitetônico não lhe tira, porém, a importância histórica. Ao todo, os trabalhos de restauração duraram treze meses e consumiram 1,5 milhão de dólares do orçamento da Marinha. Num dos ambientes, um mosaico com doze tipos de madeira nobre brasileira foi inteiramente recuperado, bem como um afresco de gosto duvidoso que reproduz o céu do Rio. As estrelinhas, por exemplo, são douradas.


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Para "nós" que comemos caranguejo... Mas esse eu não como!!!


Você é daqueles que adora comer um caranguejo na praia. Fica maravilhado quando encontra uma caranguejada com caranguejos de patas enormes. Você provavelmente vai ficar animado ao ver as fotos do maior caranguejo do mundo que popularmente é conhecido como caranguejo do coco mas que se chama mesmo Birgus latro.

Você já pode imaginar porque ele se chama caranguejo do coco. Ele é tão grande que sobre os coqueiros das praias para pegar cocos inteiros. Com um só golpe da sua garra poderosa ele quebra o coco no meio para se alimentar. A força é tão grande que poderia quebrar qualquer coisa.

Ele é o maior artrópode terrestre conhecido. Ele também é conhecido pelo preferência que tem por objetos brilhantes. Nas regiões onde se prolifera é comum a reclamação de moradores que tem seus objetos furtados dentro de casa por este tipo de caranguejo. Ele possui uma atração especial por objetos que brilham no sol como panelas, objetos de metal, etc.

Normalmente ele chega a ter 40cm e 4kg. Existem registros de caranguejos de 1 metro e 17 kg que já foram encontrados. Ele pode viver até 30 anos. Possui uma força enorme que permite levantar objetos de até 29kg, ou seja, poderia levantar uma criança com facilidade.
Você toparia comer esse caranguejo gigante?

Assassino invisível

Tenho ouvido as mais disparatadas opiniões a respeito do seqüestro em Santo André, inclusive de pessoas que, em razão de sua autoridade, tinham a obrigação de não ser tão superficiais. Há quem diga, por exemplo, que ele resultou de uma "arraigada cultura machista". Mentira! Ele resultou, isso sim, de uma paixão, doença da alma que, na ausência de antídotos fortes que só podem ser produzidos mediante uma excelente formação moral que dê estrutura ao indivíduo, acaba extravasando de seus bordos e causando tragédias como essa. Paixão, como essas autoridades deveriam saber, deriva do termo grego pathos, que significa exatamente "doença". Dele vêm os demais termos ligados ao mesmo tema, como "patologia" e "patológico". E, como doença da alma, pode acometer homens ou mulheres. Aliás, não são tão raros assim os casos de mulheres que matam seus maridos por ciúmes, exatamente como fez o rapaz de Santo André. Pretender utilizar esse caso para estimular mais desavenças, colocando mulheres contra homens, é, no mínimo, uma irresponsabilidade.

Outra opinião completamente distorcida é a de que o crime decorre da "permissão exagerada" do uso de armas. Mais uma mentira da grossa! Ou será que alguém imagina que o seqüestrador- assassino comprou a sua arma em um estabelecimento comercial autorizado, mediante a apresentação do porte de armas e, ainda por cima, a registrou regularmente? Ele mesmo afirmou que "comprar uma arma é facílimo". E é mesmo. Basta contatar um bandido qualquer, pagar-lhe o preço solicitado e pronto. Esse papo de desarmamento (que fatalmente voltaria à baila após o "sucesso" da Lei Seca) é conversa mole para boi dormir. O Brasil somente poderá aceitar uma política de desarmamento no dia em que o governo conseguir impedir por completo a entrada de armas contrabandeadas no país. E não só isso. Deverá, primeiro, retirar as armas de todos os bandidos. Onde já se viu deixar a população desarmada em meio a milhares (ou milhões, talvez) de bandidos que as utilizam para matar cada um de nós? Desproteger os justos enquanto não se toma medida alguma contra os injustos é o cúmulo da injustiça.

Não sejamos hipócritas! Na verdade, o grande responsável pela morte da adolescente Eloá foi o "politicamente correto", esse assassino invisível de valores, que tantas conseqüências desastrosas já acarretou. Se a sociedade entendesse que o correto é punir o agressor e defender a vida da vítima, ela certamente não estaria morta agora. Seu seqüestrador sim, poderia estar em seu lugar. É exatamente para preservar a vida da vítima em mãos de bandidos como ele que a polícia possui atiradores de escola. Mas ai da polícia se resolvesse se valer de algum desses atiradores para, à custa da vida de seu seqüestrador, salvar a menina-refém! Toda a turma dos Direitos Humanos e dos defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente estaria, agora, vociferando contra a instituição.

Essa gente parece não compreender que a partir do momento em que alguém decide, deliberadamente, infringir todas as regras da boa convivência, deve arcar com os custos dessa decisão. Punir os maus e defender as suas vítimas não é favor algum, mas uma obrigação. Até os antigos gregos já sabiam disso. Ensina Platão que quando Hermes indagou a Zeus se deveria distribuir a arte da justiça e do respeito a todos os homens, indistintamente, este respondeu: "A todos. Que todos os compartilhem, porque as cidades não poderiam surgir se apenas poucos homens os detivessem, assim como acontece com as outras artes. Aliás, em meu nome, estabeleça como lei que aquele que não sabe compartilhar o respeito e a justiça seja morto como um mal da Cidade".

Mas como há séculos a humanidade vem se afastando cada vez mais dos valores que plasmaram a nossa civilização, a própria vida se encarrega da cobrar-lhe por esse desatino, e de maneira impiedosa. Casos como esse só podem mesmo resultar em tragédias, com imensa dor não apenas para a família das vítimas, como para todos os homens e mulheres de bem que ainda se pautam pelos poucos valores que ainda nos restam. Mas esses casos não constituem mais novidade alguma. Cada vez se tornam mais freqüentes e também mais violentos. E assim continuará sendo até que a sociedade, cansada de iniqüidades e dos discursos retóricos que lhes dão ensejo, resolva pôr um basta a esse estado de coisas, retomando os valores que permitiram sua agregação. E um deles é, justamente, o de fortalecer (em todos os sentidos) aqueles que, como a polícia, existem para protegê-la.

Marli Nogueira - Juíza do Trabalho em Brasília.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Utopia ou realidade... Está mais para um sonho muito, muito distante....







O ministro das Cidades, Marcio Fortes, defendeu hoje a inclusão da construção da Linha 3 do Metrô do Rio de Janeiro no Projeto Piloto de Investimentos (PPI) do governo federal. A inclusão garantiria a aplicação de recursos necessários para a execução da ligação entre Niterói e São Gonçalo, trecho inicial da linha, que irá de São Gonçalo ao Centro do Rio de Janeiro.A idéia de inclusão no PPI havia sido apresentada pelo governador eleito do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Marcio Fortes, estão sendo estudadas duas possibilidades. A primeira é através da ampliação do PPI para abarcar novos projetos.Outra forma é remanejar recursos de projetos do Ministério das Cidades já incluídos no PPI, como as obras dos metrôs de Belo Horizonte e Recife. “Essas duas possibilidades seriam apenas o pontapé inicial. Cabe depois ao governo do estado discutir com o governo federal, como seria a engenharia financeira para seguir a obra”, disse Fortes.O ministro destacou que a linha 3 tem importância estratégica por passar nas proximidades do pólo petroquímico de Itaboraí, que será construído nos próximos anos. “Com a criação do pólo petroquímico, temos que ter uma alternativa de transporte para quem vai construir e depois trabalhar no pólo. Até para desafogar a linha rodoviária existente”, afirmou.A linha tem dois trechos. O primeiro ligará a localidade de Guaxindiba, em São Gonçalo, até o Centro de Niterói, e tem um orçamento previsto de R$ 1,12 bilhão.

O segundo trecho, a ser construído posteriormente, ligará Niterói ao Centro do Rio, através de um túnel de 5,5 quilômetros que passará por baixo da Baía de Guanabara, com o custo de R$ 1,87 bilhão.De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, responsável pelo Metrô fluminense, se o dinheiro for disponibilizado a partir do início de 2007, será possível fazer o projeto em oito meses e iniciar as obras já no segundo semestre do próximo ano.

A construção do trecho Guaxindiba-Niterói tem previsão de término no prazo de três anos e meio. Segundo o futuro secretário de Transportes do Rio de Janeiro, deputado federal Julio Lopes, o governador eleito e atual senador, Sergio Cabral, deverá propor uma emenda parlamentar para disponibilizar mais de R$ 100 milhões do orçamento da União para o projeto da Linha 3. Cabral também deve começar a conversar amanhã, com a direção do Banco Mundial, sobre a possibilidade de financiamentos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Eu não posso parar de sonhar!



Eu não posso parar de sonhar!

Com o fim da violência

Que mora em cada consciência

Com todas as famílias estruturadas

Com tantas crianças educadas!

Oh! Jovens, jovens ainda crianças

Vocês são a única esperança

De um sonhar; um mundo melhor

Planta bem no fundo do coração

Uma semente do amor ao irmão!

Cuide para que ela germine

Crie raízes cresça e contamine

Como uma enorme imunodeficiência

Um letal vírus do amor

Que não tenha cura humana

Que crie coisas muito bacanas

Como a vontade de poder participar

Das mudanças sociais e morais

De uma sociedade decadente

De uma elite quase demente

Corroída pelo vírus do ter

Que esse vírus letal absorva o ser

E se torne um imenso poder

De eliminar: A falta de leitura, de cultura,

Que por conseqüência

Elegem governantes sem consciência!

A violência

A ganância

O abandono da criança

O ciclo vicioso

Do descaso com o idoso!

A miséria humana

O descaso com a vida

Do planeta Terra:

A poluição

O desmatamento

O poder do ter.

A falta de piedade

O morrer da caridade

O crescer do despudor

Que no fim deságuam

Num imenso mar do desamor!


PEDRO AUGUSTO NESPOLI

19/09/2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E ainda falam que os bichinhos não tem sentimento....

Essa é a maior prova que os animais são os melhores amigos e tem sentimento...
Não maltrate seu bicho... ame-o!

terça-feira, 29 de julho de 2008

I Encontro Latino-Americano de Comunicação e Sustentabilidade

São Paulo – Brasil / 16, 17 e 18 de outubro de 2008 / Hotel Jaraguá

Objetivos: O movimento pela sustentabilidade tem na comunicação um de seus principais desafios. Profissionais ligados à mídia e às estruturas corporativas de comunicação ainda encontram dificuldade em trabalhar com os conceitos relacionados à responsabilidade socioambiental e à sustentabilidade. Uma aceleração do movimento da sociedade brasileira e latino-americana em direção a um modelo de desenvolvimento sustentável precisa, necessariamente, da participação dos profissionais ligados à comunicação e à mídia.

O I Encontro Latino-americano de Comunicação e Sustentabilidade vai reunir cerca de 300 profissionais de comunicação, jornalistas, relações públicas e publicitários, para o debate dos conceitos que devem permear as mudanças de paradigmas necessárias ao desenvolvimento e à perenidade dos negócios dentro dos critérios da sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Formato: Este encontro será realizado com três vertentes temáticas, de forma a abordar os principais temas relacionados à sustentabilidade na América Latina: Amazônia, Água e Energia

Curadores: Luciano Martins Costa, Adalberto Wodianer Marcondes e Fátima Cardoso
Apoios: IPS - Agência Inter Press Service, Projeto Terramérica, Agência Envolverde, Revista Idéia Socioambiental, Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais, Rede Latino-Americana de Jornalistas Ambientais, REBIA - Rede Brasileira de Informação Ambiental, Revista Eco 21, Revista do Meio Ambiente, www.portaldomeioambiente.org.br, Ruschel & Associados, Ecofit, Grupo Eco, Mais Projetos, Maxpress

Patrocínios já confirmados: Tetra Pak, Fundação Banco do Brasil, Petrobras

Rádio oficial do evento: Rádio Eldorado

Sobre o Instituto Envolverde: O Instituto Envolverde foi criado para atuar na formação e capacitação de profissionais de comunicação sobre temas relacionados à responsabilidade socioambiental e à sustentabilidade. É ligado à Revista Digital Envolverde, que, desde janeiro de 1998 publica diariamente reportagens e artigos sobre o tema.

Contatos: Rua Simpatia, 179 - Vila Madalena - CEP 05436-020 - São Paulo – SP - Brasil - Tel/Fax: 55 11 3034.4887 - Internet: www.envolverde.com.br

quarta-feira, 2 de julho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A melhor música de Rock de todos os tempos!!!

Para os amantes de rock, a melhor música!!!
Bom... é o que eu acho!!! Aliás, muito gente também concordará!!!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Responsabilidade Social - Parte 1


Existem várias definições para o termo Responsabilidade Social. Algumas pessoas confundem Responsabilidade com Filântropia... Mas atenção!!! Não tem nada a ver... Vejamos alguns exemplos.

Alguns sociólogos entendem como sendo Responsabilidade Social (RS) a forma de retribuir a alguém, por algo alcançado ou permitido, modificando hábitos e costumes ou perfil do sujeito ou local que recebe o impacto. Podemos citar um exemplo:

A implantação de uma fábrica em uma determinada localidade, cujo espaço era utilizado pelos moradores como pasto para seus animais, ocasionando perda desse acesso, exigindo a criação de novas forma de alcançar o que estava posto e estabelecendo um novo cenário para o local.
Como compensar aos nativos e a natureza por essa "invasão"? Aplica-se no caso atos contínuos que possam de uma forma adequada compatibilizar a perda dos antigos moradores com meios compensatórios de forma a evitar o máximo mudanças bruscas.
Uma empresa que patrocina um time de vôlei, que supostamente tem condições de se manter sozinho, é responsabilidade social?
Sim, desde que a relevancia do fato de determinada empresa efetuar tal patrocínio tenha relevancia social e seja de amplo espectro de aplicação. Tornando mais fácil ao acesso da educação, esporte, cultura, entre outros a comunidade local envolvida.
Responsabilidade Social Corporativa
É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo, essas ações otimizam ou criam programas sociais,trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da própria população.
Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. Ser ético e transparente quer dizer conhecer e considerar suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo.

A RS tem muitas "facetas", uma delas é a criação e adoção de normas voluntárias de responsabilidade social. Existem várias iniciativas neste sentido. Muitas empresas, unilateralmente, definiram códigos de conduta ou códigos de ética, que estabelecem princípios de conduta no relacionamento com trabalhadores, comunidades locais, instituições públicas, consumidores, meio ambiente e assim por diante.
Em outros casos, foram adotados códigos elaborados por organismos empresariais setoriais
ou por organizações não-governamentais ou associações privadas, entre elas está a ABNT e ISO.

A ISO (International Organization for Normatization) é uma federação internacional que congrega organismos de normalização técnica de todo o mundo, entre os quais está a brasileira ABNT (Associação Brasileira de NormasTécnicas ). Esta última é a organização que define as normas técnicas reconhecidas oficialmente para uso da indústria e do governo brasileiros. A ISO 9000 e a ISO 14000 são exemplos de normas voluntárias internacionais, no caso, para sistemas de gestão da qualidade e de gestão ambiental, respectivamente.
Bom... mas isso é um pouco grande e gostaria que uma pessoa especilizada no assunto escrevesse para mim, já que estou aprendendo também! Enquanto isso não acontece, veja os sites da ABNT: http://www.abnt.org.br/ e ISO: http://www.iso.org/ (essa é em inglês). Até a próxima publicação...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Fico Assim Sem Você

É exatamente assim que me sinto quando você não está ao meu lado! Bê, eu amo você!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Campanha contra o Gerúndio

Enquanto não falo sobre Responsabilidade Social, que seria a minha próxima matéria, vamos falar um pouco sobre essa moda horrível, que se espalha como um vírus... Gerúndio.

Como em muitas coisas na vida, não poderia ser diferente, na língua portuguesa também existe o modismo. Depois de algum tempo vira uma coisa cafona. Então, como tudo que é cafona, sai de moda, vamos fazer com que o nosso vocabulário fique na moda novamente.

O campeão!
Por favor, políticos, grandes empresários, pessoas inteligentes, não usem mais isso!!! É cafona demais!!!

“A situação do engenheiro já está resolvida a nível de empresa.”
Sejamos sinceros... “a nível de” está morto e enterrado. Infelizmente estamos enganados. À vezes, ele reaparece, principalmente entre executivos que o utilizam com pose e ar de superioridade, como se estivessem usando alguma expressão que comprovaria o quanto estão atualizados e a sua enorme capacidade intelectual. É uma confonisse!!!

“Vamos estar resolvendo seu problema hoje à tarde”.
Nós sabemos que brasileiro adoram o gerúndio, mas não vamos exagerar! Esse “gerundismo futuro”, provavelmente de influência inglesa (que por sinal eles usam muito!), outra cafonisse! “Vamos estar retornando”, “vamos estar enviando”, “vamos estar depositando”… Simplificando: “retornaremos ou vamos retornar”, “enviaremos”, “depositaremos” e, graças a Deus, “resolveremos seu problema hoje à tarde”.

Vamos EVITAR o gerúndio para indicar ações futuras:

“Vou estar depositando o seu salário hoje à tarde”;
“O Instituto vai estar realizando um seminário sobre Gestão pela Qualidade no próximo mês”;
“Na próxima quarta-feira, ele vai estar fazendo três anos de empresa”.

São frases mal feitas. Não precisa ser usado o gerúndio (depositando, realizando, fazendo). A ação está no futuro. Vamos dizer: “Vou depositar (ou depositarei)…”; “O Instituto vai realizar (ou realizará)…”; “…ele vai fazer (ou fará)…”

Alguns empregos do gerúndio devem ser evitados:
1) Quando as ações expressas pelos dois verbos - gerúndio e verbo principal - não puderem ser simultâneas:
Chegou sentando-se. Ou Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, estudando com um amigo padre na infância.

2) Quando o gerúndio expressa qualidades e não comporta a idéia decontemporaneidade:
Vi um jardim florescendo.

3) Quando a ação expressa pelo gerúndio é posterior à do verbo principal:
O assaltante fugiu, sendo detido duas horas depois.
Seria melhor dizer: O assaltante fugiu e foi detido duas horas depois.

4) Quando o gerúndio, copiando construção francesa (galicismo), passa a ter valor puramente adjetivo:
Viu uma caixa contendo…
A construção mais adequada seria: Viu uma caixa que continha…”

É interessante lembrar que o pior gerúndio é aquele que gera ambigüidade, ou seja, pode causar várias interpretações:
1. “A mãe encontrou o filho chorando.”
(Quem estava chorando? A mãe ou o filho?)

2. “Ônibus atropela criança subindo a calçada.”
(O ônibus subiu a calçada e atropelou a criança ou o ônibus atropelou a criança no momento em que ela subia a calçada?)

Bom, já que somos pessoas inteligentes e atualizadas, vamos tirar essa coisa démodé (no português demodê) do nosso dia-a-dia.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O que é desenvolvimento sustentável?


A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "...a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?"A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar. Os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial devem ser reestruturados para levar em consideração o meio ambiente.
Saiba mais no www.wwf.org.br

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Curso: Oficinas práticas no Senai-RJ

Oficinas acontecem durante os sábados de junho
Para quem estiver interessado em conhecer e desenvolver técnicas em Stencil, Caligrafia, Storyboard e Design de jogos para celular, o Senai-RJ realiza diversas oficinas durante os sábados do mês de junho, dentro do Projeto Artes e Design 2008.O público-alvo são agências de publicidade, escritórios de design, área de pré-impressão de empresas gráficas, profissionais autônomos e estudantes de comunicação e de design.Confira quando acontecem as oficinas práticas:
Stencil: 7, 14, 21 e 28 de junho - das 9 às 13h
Caligrafia: 7 e 14 de junho - das 9 às 14h30
Storyboard: 7, 14, 21 e 28 de junho - das 9 às 13h
Design de jogos para celular: 7, 14, 21 e 28 de junho - das 9 às 13h
Senai-RJ: www.firjan.org.br
Tel.: 0800 023-1231

Esdi abre portas para estudantes de ensino médio

Esdi abre portas para estudantes de ensino médio
Na época de decidir a profissão, alunos poderão conhecer mais sobre a profissão de design
A Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) realizará, nos dias 11 e 12 de junho, o programa "Esdi: Janelas Abertas", que inclui palestras e visita às instalações da escola.O objetivo apresentar aos estudantes de ensino médio do Rio de Janeiro e região metropolitana uma perspectiva sobre a profissão de design e o ensino na instituição.Os diretores e coordenadores de colégios que desejarem levar seus alunos deverão entrar em contato através do e-mail: janelasabertas@esdi.uerj.br.
A Esdi fica na Rua Evaristo da Veiga, 95, Lapa, Rio de Janeiro.
Esdi: www.esdi.uerj.br
Tel.: (21) 2240-1890

terça-feira, 13 de maio de 2008

Os filhos de "papais"...



Há tempos venho observando as contradições presentes em alguns pais...Trabalho com educação há 22 anos, e acho que posso falar sobre este assunto. De uns anos pra cá, as famílias têm "acobertado" os erros de seus filhos, como quem acoberta os seus próprios.É preciso achar um culpado para atos maldosos e fora de propósito, e não raro a "culpa" recai sobre os professores, ou sobre quem estiver mais próximo. Semana passada, ouvi de uma mãe que foi chamada para um papinho:
-Meu filho me conta tudo o que acontece aqui na escola, conta que os amiguinhos batem nele, e o que vocês professoras dizem, ele conta realmente tudo. Eu respondi:
-Pois é mãe, acontece que ele também conta tudo o que acontece em casa, na sua casa! A senhora empalideceu. .. Eu continuei:
-Esta semana ele nos contou, como a senhora resolveu uma questão com o filho mais velho, enfiando a cabeça do menino na privada! Não preciso nem contar com que cara ela ficou...Não importa o nível cultural, nem social, o que venho notando é que valores como assumir o próprio erro, ficaram no passado.
Os pais vêm encobrindo e pior, vêm ensinando os filhos a burlar a verdade. Antigamente, quando um filho chegava em casa e mostrava um bilhete da professora, recebia advertência em consonância com a escola. Agora o que se houve é:
-Vou lá tirar isso a limpo com a "louca" da sua professora! Ela terá o que merece!
E eu pergunto:
-Como afinal isso vai acabar? Quando a humildade de reconhecer um erro, retroceder, pedir desculpas, pedir ajuda para endireitar, reerguer-se e se tornar "gente" de verdade vai prevalecer?
A resposta é simples...Quando os pais servirem de EXEMPLO aos filhos.
Atenção:
Filhos aprendem com exemplos mais que com palavras! Quando os pais se condenarem por seus erros, assumirem suas culpas, quando condenarem os atos errados de seus filhos, fazendo com que assumam suas culpas. Senhores pais, avós, ouçam o apelo de quem vive para educar: Proteger seus filhos não é isentá-los de culpa! Proteger é fazê-los saber que humanos erram,
E QUE ACERTAM, TODA VEZ QUE ASSUMEM SEUS ERROS
COM TODAS AS SUAS CONSEQÜÊNCIAS.

Silvana Cervantes

Comentário:

Isabella foi assassinada por muitas pessoas de sua própria família, não somente seu pai e sua madrasta, mas dentre todos o maior assassino é o Sr. Antonio Nardoni que continua a assassiná-la a cada depoimento que dá.

sábado, 10 de maio de 2008

Depende de como se vê as coisas...


Certo dia, um grande empresário levou seu filho até um lugarejo, com o propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social; queria desde cedo passar esses valores para o herdeiro.
Ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo...
Quando retornavam, o pai perguntou ao filho:
- E aí, filhão, como foi a viagem para você?
- Muito boa, papai, respondeu o pequeno.
- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?
- Sim pai! Retrucou o filho, pensativamente.
- E o que você aprendeu, com tudo o que viu nesses dias, naquele lugar tão paupérrimo?
- É pai! Eu vi que nós temos só um cachorro em casa, eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão e eles têm uma floresta inteirinha. Nós temos alguns canários na gaiola, eles têm todas as aves que a natureza lhes oferece, soltas!
O filho suspirou e continuou:
- Além do mais, papai, observei que eles rezam antes de qualquer refeição, enquanto nós sentamos à mesa falando de negócios, dólares, eventos sociais, comemos, empurramos o prato e pronto!
No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive pela nossa visita. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos.
Outra coisa, papai, dormi na rede do Tonho, e ele dormiu no chão, pois não havia duas redes. Na nossa casa colocamos a empregada para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.
Conforme o pequeno garoto falava, seu pai ficava estupefato, sem graça e envergonhado.
O filho, na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou:
- Obrigado, papai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!
Não é o status social que irá determinar a nossa felicidade, mas o modo como valorizamos o que somos e o que possuímos. Se temos amor e vivemos com dignidade, cultivamos atitudes positivas e partilhamos com benevolência nossas coisas, então temos tudo!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Liberdade de escolha...

O que é ser livre?

Como o homem pode ser livre, ter sua liberdade de escolha?

"Liberdade, essa palavra.
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique
E ninguém que não entenda"
Cecília Meireles

Liberdade não implica em falta de educação, ninguém precisa ser inconveniente ao meio para conseguir ser livre, mas deve impedir que o meio seja inconveniente a si para roubar-lhe a liberdade.
O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, padrões pré determinados, doutrinas, normas, dogmas etc. Pode então libertar-se buscando o autoconhecimento e realizando-se. Tornando-se responsável por suas escolhas.
Para Sartre o homem é a sua liberdade e está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo é responsável por tudo que faz.


Segundo Jaspers, só nos momentos em que exerço minha liberdade é que sou plenamente eu mesmo. Assim será o indivíduo autêntico, autônomo, autodeterminado.
Ser e fazer implicam em liberdade. A condição primordial da ação é a liberdade. Liberdade é essencialmente capacidade de escolha. Onde não existe escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à noite e se responsabiliza por elas assumindo seus riscos (vitórias ou derrotas). Escolhe roupas, amigos, amores, filmes, músicas, times, profissões... A escolha sempre supõe duas ou mais alternativas; com uma só opção não existe escolha nem liberdade.
As escolhas nem sempre são fáceis e simples. Escolher é optar por uma alternativa e renunciar à outra ou às outras. Não existe liberdade zero ou nula. Por mais escravizada que se ache uma pessoa, sempre lhe sobra algum poder de escolha. Também não há liberdade infinita, ninguém pode escolher tudo. Na facticidade somos limitados, determinados. Um ótimo exemplo nos é dado por Luís Fernando Veríssimo quando descreve:

"...poderia se dizer que livre, livre mesmo,

é quem decide de uma hora para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião. Mas, mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e encontrar lugar no avião.

E nunca escapará da dura realidade de que só chegará em Paris para o almoço do dia seguinte.

O planeta tem seus protocolos".

Contra o senso comum "ser-livre" não significa "obter o que se quis", mas sim "determinar-se por si mesmo a querer" (no sentido de escolher). O êxito não importa em absoluto à liberdade. O conceito técnico e filosófico de liberdade significa: autonomia de escolha, não fazendo distinção entre intenção e ato.

A liberdade não é alguma coisa que é dada, mas resulta de um projeto de ação. É uma árdua tarefa cujos desafios nem sempre são suportados pelo homem, daí resultando os riscos de perda de liberdade pelo homem que se acomoda não lutando para obtê-la.

Dora Lucia Alcantara

SONETOS SOBRE FUTEBOL


Flamengo ou Vasco, qual a torcida mais roxa e numerosa do país?
Do verde o que seria, assim se diz, se fosse do amarelo a preferida?
Governo, oposição, qual a medida que vai quantificar tantos brasis?
A voz que vem das urnas contradiza popularidade reduzida.
Por mais que façam fé nos fãs ufanos,
o fato é que a torcida antiflamenguista é maior que os flamenguista.
Quanto ao poder, o povo não se engana.
Errado vota até por muitos anos.
Um dia, o saco cheio vence a grana.



Rivalidade
Melhor rivalidade não existe que aquela entre dois times,
não na bola apenas, mas em tudo quanto rola quando a torcida alegre humilha a triste!
O bom da humilhação, porém, consistenas rixas extra-campo,
quando a sola dalgum arruaceiro na cacholado torcedor rival pisa e faz chiste!


(GLAUCO MATTOSO)

EU JÁ SABIA... AGORA SÓ EM 2009... TÓQUIO?!?! SÓ PARA QUEM TEM OUTROS OLHARES!!!!


Tô com tanta peninha!!!! (hehehe...)

Derrota para América do México entra para lista
de vexames do Rubro-Negro


A derrota para o América do México por 3 a 0, nesta quarta-feira, em um Maracanã com 50 mil rubro-negros, e a conseqüente eliminação da equipe da Taça Libertadores, entra para a lista dos maiores vexames da centenária história do Clube de Regatas do Flamengo. A tragédia ocorreu em um dia que prometia ser de festa, três dias depois da conquista do 30º título carioca e com homenagens ao treinador Joel Santana, que se despedia (voluntariamente) do clube.
Um outro vexame do clube também ocorreu em um dia que seria de comemoração: a derrota por 6 a 0 para o Botafogo em 15 de novembro de 1972, pelo Campeonato Brasileiro, dia do aniversário do clube. Com três gols de Jairzinho. Um de letra. Uma derrota que foi lembrada pelos alvinegros nos clássicos contra os rubro-negros durante 19 anos, quando o time comandado por Zico devolveu o placar no Campeonato Carioca de 1981.
Outro vexame histórico do Flamengo não ocorreu diretamente contra o Botafogo, mas teve o Alvinegro como 'coadjuvante'. Na penúltima rodada da Taça Guanabara de 1968, o Flamengo empatou sem gols com o forte time do Botafogo (Gérson, Jairzinho, Roberto, Paulo César Lima, todos campeões mundiais dois anos depois no México). Com isso, precisava 'apenas' empatar com o Bonsucesso, na rodada final, para ser campeão. Após até ter dado até volta olímpica antecipada, os atletas rubro-negros foram vítima da confiança exagerada (algo que se repetiu 40 anos depois no mesmo Maracanã, contra o América-MEX) e perderam por 2 a 0. Descrente em um tropeço rubro-negro, o Botafogo havia enviado seus jogadores para uma excursão. E eles tiveram que voltar às pressas para decidir o título em um jogo extra. Resultado: Bota 4 a 1.
Outro desastre rubro-negro ocorreu diante de um time também sem tradição. Em 1980, o Flamengo brigava pelo - até hoje inédito - tetracampeonato carioca para o clube. A expectativa da torcida do Fla era grande, já que o time havia conquistado o Campeonato Brasileiro daquele ano. Mas após vencer o Estadual em 1978 e 79 (dois torneios foram realizados naquele ano), a equipe foi a Petrópolis (Região Serrana do Rio) e perdeu para o Serrano por 1 a 0, gol de Anapolina. A derrota tirou as possibilidades de o Fla ser campeão naquele ano. O título ficou com o Fluminense. Quinze anos depois, o Tricolor foi responsável, não por um vexame, mas por uma tristeza marcante para o clube da Gávea. No ano do centenário, o Fla contava com Romário no elenco (o melhor jogador do mundo na época) e um dos melhores treinadores do Brasil, Vanderlei Luxemburgo. O Rubro-Negro chegou à última rodada do hexagonal decisivo precisando de um empate com o Flu para ficar com o título. Depois de estar perdendo por 2 a 0, conseguiu o empate, mas sofreu um gol histórico: a dois minutos do fim, Renato Gaúcho fez, de barriga, e o Tricolor venceu o jogo final do Carioca de 1995 por 3 a 2, impedindo o grande rival de comemorar o título em seus 100 anos.

Pelo Campeonato Carioca de 1997, o Flamengo teve um time de Joel Santana como carrasco. Na última rodada do primeiro turno da competição, o Rubro-Negro precisava de uma vitória sobre o Botafogo para disputar o título da Taça Guanabara contra o próprio Alvinegro, classificado por antecipação. Joel escalou um time só com reservas e sequer ficou no banco. Mesmo com Romário e Sávio em campo, quem brilhou foi o botafoguense Renato, autor do gol da vitória por 1 a 0.Neste século, o grande vexame rubro-negro (até este 7 de maio?) foi a derrota na decisão da Copa do Brasil de 2004. O adversário era o Santo André. Apesar do adversário ter conseguido eliminar rivais de peso, como Atlético-MG e Palmeiras, a confiança rubro-negra no título era enorme. E aumentou após um empate por 2 a 2 no jogo de ida, em São Paulo. Igualdade sem gols ou por 1 a 1 eram suficientes para o Flamengo levantar a taça. Em 30 de junho, o time paulista, com jogadores desconhecidos, calou o Maracanã lotado e venceu por 2 a 0, tirando um título dado como certo pela maioria dos torcedores do Fla. Tão certa como a classificação para as quartas-de-final da Libertadores-2008 após a goleada de 4 a 2 no estádio Azteca na semana passada.

Marcelo Monteiro Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro